CORPOCIDADE dá calote no jarbas lopes




















o jarbas lopes, meu amigão pessoal e na minha opnião maior artista do brasil acaba de escrever um email a quatro mãos, junto com Katerina Dimitrova, contando que o evento baiano não cumpriu o pagamento como combinado. vamos boicotar essa merda de corpocidade.
 vou copiar a carta de resposta (resposta) desses filhos da puta:



O CORPOCIDADE esclarece que a pendência de alguns pagamentos dos cachês dos artistas selecionados para realizar intervenções urbanas no Corpocidade: debates em estética urbana 1, decorrente de problemas no planejamento financeiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (instituição parceira responsável pelo financiamento dos cachês), foi devidamente solucionada pelo empenho dos gestores e técnicos de ambas as instituições – FUNCEB e UFBA.

Sabemos dos transtornos causados pela longa espera e nos solidarizamos com os aborrecimentos decorrentes das complicações burocráticas imprevistas nesse processo, cujo enfrentamento, contudo, é algo a que estamos todos sujeitos no âmbito do sistema de gestão financeira no serviço público.

Justamente para evitar outra situação semelhante, o CORPOCIDADE, nesta sua segunda edição, optou por uma programação isenta de qualquer trâmite financeiro com seus participantes e, contemplado pelo edital de Debates Presenciais do Programa Cultura e Pensamento Petrobras/Minc, se realizará com inscrições e colaborações gratuitas e um perfil de trabalho cooperativo em suas experiências e debates.

Agradecemos imensamente a paciência e compreensão dos artistas colaboradores no Corpocidade: debates em estética urbana 1, cujo engajamento no nosso projeto em muito contribuiu para problematizar a espetacularização mercantil da arte pública.

que merda é essa de espetacularização mercantil da arte publica? 
especulação...poderia ser.
se o problema foi devidamente solucionado, cadê a grana?
a petrobras com certeza liberou a verba, onde ela foi parar?
faz um tempo eu escrevi aqui no blog sobre esse tema das verbas publicas/empresariais para cultura. minha opnião é que o formato atual de editais, leis de incentivo etc ainda tem muito que evoluir. para evitar esses equivocos afinal essa grana é nossa e está obviamente mal empregada na mão de gente nefasta.
tem que ser muito picareta mesmo, pra escrever uma carta dessas e mandar pra toda lista que o proprio jarbas usou.
lado bom de tudo isso: so espero que ninguem mais envie propostas para esses malandros (no mau sentido). desde que arte publica, arte urbana, intervenção urbana virou categoria artistica esses equivocos não param de ocorrer. tudo para produtores culturais mal intencionados e politicos culturais filhos da puta aparecerem e terem suas proprias imagens relacionadas a um movimento novo e revolucionario que tem mais de cinquenta anos de idade. ate mais...
so escrevo para demostrar minha indignação e repudio aos que se beneficiam da exploração dos artistas que so querem realizar seus projetos e acabam muitas vezes nessas arapucas, sendo meros fantoches na mão de gente babaca sem limite. leia-se politicos, curadores sangue-suga, donos de slão de arte, etc...
GALERA DO MINC POR FAVOR: MAIOR CUIDADO E MENOS POLITICAGEM NA HORA DE ESCOLHER OS PROJETOS A SEREM SUBVENCIONADO!
GALERA DA PETROBRAS: IDEM!
beijos,
ducha

2 comentários:

  1. Nossa ! Fantástico. E que MERDA isso acontecer.E eu também pergunto, pra quem foi (vai) essa grana??? o pior é que isso acontece mais do que imaginamos; mesmo nas áreas menores, como editais universitários que também prometem "bolsas" e não cumprem. A gente espera... espera... E o banco, espera? e a multa diária de juros, espera? e o tempo que gastamos, volta?

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  2. Só vai mudar quando o artista entender que MINC e EMPRESÁRIO é farinha do mesmo saco. Uma vez aprovado um projeto pelas Leis de Incentivo seja na instância que for, o mesmo deveria receber incentivo. Chega de correr atrás dessa corja e ser tratado como indigente. O MINC deveria SIM rever seus métodos, do jeito que continua, aprova geral, mas só as 'Bethânias' vão captar. Pra não dizerem que só reclamamos aqui vai a ideia: Uma vez o projeto aprovado o mesmo deve ser direcionado para um banco de empresas interessadas na subvenção cultural. Tudo dentro do âmbito do MINC que deveria acompanhar os projetos aprovados até a parceria ser firmada. É isso mesmo! Dividindo a responsabilidade e projetando aquilo que aprovou. Por que da maneira que rola o que ocorre é a enganação de sempre das empresas. Já passei ano em negociações com empresas que em princípio demonstram o maior entusiasmo e depois assinam com um medalhão. Chega desse clientelísmo arcaíco! Chega de batermos na porta de empresários insensíveis a cultura. Este esquema é uma bestialidade,como pode um marketeiro comprometido com as diretrizes de empresas capitalistas selvagens terem o Poder de fomentar arte? Paradoxo.

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